Então o papo é "bom" e ela está "interessada"? Se não houver a busca pelo Certo nessa conversa, você pode ter certeza que ela apenas finge estar guardando a si mesma em Segurança enquanto não encontra o sujeito "certo". Como ela estaria num Lugar que não se interessa em falar sobre? Quando está no hospício sem Médico procurando uma "saída", ela prefere se deitar com vários "homens" a conhecer a Verdade, para ver se dá a "sorte" de descobrir que um deles seja esse ídolo "perfeito". E mesmo se ela ficar encantada e achar você tal pessoa, com o tempo o mau feitiço é quebrado. Porque por trás da máscara do "interesse" e do "bom" papo há sempre um fantasma debaixo do controle do príncipe do ar impuro. As "santas" são acostumadas a viver no vácuo, sem a Resposta. Se elas não fazem perguntas profundas, a "comunhão" delas não é com a Sophia, é com o presidente do clube da alta rotatividade.
Se pudessem ter um dos dois seguintes desejos concedidos, entre pedir por Sabedoria e mil anos para rodar nesse carrossel da vaidade, tanto casualmente quanto "seriamente", poucos acreditariam mais na Sabedoria do que nos mil anos. Porque, por mais que nunca encontre o Suficiente, o indivíduo define o que encontra como "diversão", "felicidade" e "realização", querendo sempre mais daquilo que é menos. Talvez tal "desejo" não se compare exatamente ao de um dependente químico, antes, a força da obstinação esteja meramente na incredulidade e na covardia mesmo. A pessoa tem alguma saúde física, e escolhe se doar à doença, correr no sentido contrário daquele que conduz à Vida, para não deixar a "vida" passar em branco.
A folha de papel (ou, nos dias atuais, a tela de cristal líquido) que reflete o interior de quem quer aproveitar a mentira antes de buscar a Verdade, permanece em branco. Eu não teria "coragem" para viver essa "aventura" em que se escolhe "viver" diariamente preferindo não pensar na Árvore, distraindo-se com as infinitas mentiras, enquanto, além de "tudo" isso, é possível encontrar a morte a qualquer "momento". Já tive, até os 17 anos, e então busquei e encontrei a Vida. Se eu não tivesse continuado procurando por Ela, mesmo não sentindo nada naquela mesma intensidade, eu poderia desistir de toda a Esperança de voltar a sonhar acordado. Assim que consegui, minha Fé na persistência amarela firmou-se de Vez. Se a Razão voltou a mudar tão radicalmente minha forma de sentir, como aconteceu quando recebi o Espírito, passei a acreditar que na Palavra estava de fato a solução de absolutamente todos os problemas.
Não sei viver sem a Forte Emoção.
Nós vamos mudando, de fagulha em fagulha, e uma hora a Explosão acontece de novo.