quinta-feira, 23 de maio de 2024

Margaret



"Jesus respondeu e disse-lhes: Derribai este templo, e em três dias o levantarei."

O "religioso" raciocina movido a "paixão", procurando agradar o ego. Recentemente, vi uma postagem em que a pessoa listava alguns que tentaram e não conseguiram acabar com a igreja católica (ele usava exatamente essa palavra, 'acabar'). E precisa que alguém de fora faça isso? Os de dentro dela já o fizeram; ela já está acabada, é uma senhora idosa (quase?) toda caída e enrugada. A custo de muita manipulação, construíram um templo grandioso aos olhos humanos. E a questão é: para magnificar a Deus ou à instituição?

Como rejuvenescê-la, sendo que ela não quer ser pequena? Historicamente, eles lidam bem com indivíduos maliciosos e sem qualquer arrependimento satanizando seus ambientes, os quais são integrados até mesmo em seu corpo administrativo, como é o caso do próprio papa com quem Lutero rivalizou. Quando irão chegar ao nível de exigir arrependimento perfeito, renúncia total da falsidade a qualquer um que queira ser parte dela? Eles preferem que seus templos sejam transformados em Egito e Sodoma a permanecerem como desertos, sem profetas e pastores.

Quaisquer vadios são aceitos em seu "seminário", pois eles podem não desejar a Palavra, mas pelo menos estão se disponibilizando a fingir, atuar para que obra dela não pareça morta diante do mundo. Portanto, quando um escândalo se torna público, suas providências também são meramente teatrais, visando zelar pela reputação de uma instituição que carrega um nome que o mundo entende como sinônimo de compromisso com a Justiça. Mas na prática o significado da palavra não excede o de um clube onde as pessoas vão para "conversar" e se "divertir".

Você já viu algum mau trabalhador ser demitido de lá? Por que, ao invés disso, eles remanejam-no para outro lugar, para outro estado? Porque já sabiam desde o princípio quem estavam contratando. O comportamento deles se assemelha ao do tolo socialista que acredita em levar o bandido para casa e cuidar do mesmo com muito "amor", na "esperança" de que um dia ele finalmente se arrependa e se redima. E é por essa razão, a opcionalidade da mudança, que quem mata o pai de desgosto também se junta ao clube na base de sua pirâmide e se sente em casa.

Quando templos se tornam lugares de congregação de indivíduos que não vão à Palavra em primeiro Lugar, o resultado é esse aí.